A vida às vezes tem umas travessuras contraditórias. nos coloca cara a cara com o que tínhamos certeza sobre nós e questiona se é o que ainda seremos. A Casa do Meio é este espaço que chamo de Meu Corpo, Minha Mente, Minha Alma, Eu. É um espaço que está em constante movimento, que lembro do início nem sei quando será o fim. Nesse Eu germinam minhas sementes internas, silenciosas, esperando o tempo certo para florescer. Outras perderam o tempo natural e já não são tão adaptáve

Reflexão para os tempos em que a alma parece adormecida, mas pulsa em silêncio Há coisas em mim que ainda não floresceram, mas vivem. Vivem como sementes que respiram no escuro da terra, como botões de flores que ainda não aprenderam a linguagem da primavera. São apenas sonhos, gestos e palavras que seguem aqui, dormindo de olhos abertos, latentes à espera do sol. São nomes de livros que ainda não escrevi. Talvez o cheiro da casa que ainda não habitei. Ora são voz embargada d

Há um momento em que o céu escurece e a Lua se apaga. É o início. Silencioso, invisível. Mas profundamente fértil. Lua Nova em Câncer, signo da casa interna, da memória emocional e do acolhimento. É nesse céu escuro que podemos plantar novas intenções com mais escuta, mais pausa e menos urgência. Inspirada por esse movimento, criei um Planner da Lua Nova , com delicadeza, minimalismo e simbolismo. Não é um planner de produtividade, mas de profundidade . Um convite para pensar

Essa pergunta que parece moderna, fruto da ciência e das neuroimagens que iluminam zonas cerebrais em busca da alma é, na verdade, antiga. Desde que o ser humano passou a se perguntar “quem sou eu?” , a resposta oscilou entre corpo, mente, espírito, essência, energia... Afinal, qual é o caminho certo? A neurociência afirma que o cérebro decide até 10 segundos ( 🔗 ) antes da nossa consciência. Então... nossas escolhas são apenas consequência bioelétrica? 😨 Já a filosofia pe

Ser filósofa da alma não é uma escolha intelectual. É um chamado que se ergue do silêncio de quem ouve a vida com os ouvidos voltados para dentro. É olhar além do que se vê. Ser filósofa da alma é andar devagar enquanto o mundo corre apressado e sem rumo. É caminhar em espiral, num eterno retorno. Ser filósofa da alma e ver coisas que quase ninguém vê. É buscar respostas para além das perguntas sem conseguir matar a sede por conhecimento. É não desistir de apreender a vida. É

O inverno é uma estação feita de silêncios férteis e escutas profundas. Que tal fazer hoje, antes de dormir, uma prece simples e sincera, como esta abaixo. Esse tipo de oração acalma a mente, serenando os pensamentos para o vir a ser. O solstício de inverno começou em 21 de junho, marcando o momento do ano em que a noite é mais longa e o dia, mais curto. Esse é o ponto em que o hemisfério sul está mais inclinado para longe do sol. Astronomicamente, o sol parece “parar” no céu

Um caderno pode ser mais que folhas, pode representar um lugar de presença. Se quiser dar início ao seu, aqui vai um gesto simples, um convite a criar um espaço silencioso para sua escrita e escuta: 🌿 Você vai precisar: Uma vela Um copo com água Um caderno em branco Um objeto que tenha significado para você Um punhado de folhas secas (ou ervas da sua preferência) 📝 Sugestão de gesto: Escolha um momento calmo, acenda a vela e respire profundamente. Coloque os elementos ao re

Imagine-se caminhando por um labirinto de paredes altas e sombrias. Não há mapa, nem sinal de saída. Em algum ponto oculto, vive uma criatura que mistura brutalidade e medo; metade fera, metade sombra. Esse é o cenário do mito de Teseu: o jovem que, ao invés de recuar, decide entrar no labirinto de Creta e enfrenta o Minotauro. Diferente dos que vieram antes dele, Teseu não entra sozinho nem às cegas. Ele recebe de Ariadne (filha do rei Minos) um fio simples e aparentemente f