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Que você possa desfrutar com sabedoria e lucidez de qualquer conteúdo deste local que, para mim, é sagrado!

Minha jornada nesta casa do meio: entre o Ser e o Vir a Ser

Atualizado: há 5 dias

A vida às vezes tem umas travessuras contraditórias. nos coloca cara a cara com o que tínhamos certeza sobre nós e questiona se é o que ainda seremos.


A Casa do Meio é este espaço que chamo de Meu Corpo, Minha Mente, Minha Alma, Eu. É um espaço que está em constante movimento, que lembro do início nem sei quando será o fim.


Nesse Eu germinam minhas sementes internas, silenciosas, esperando o tempo certo para florescer. Outras perderam o tempo natural e já não são tão adaptáveis.

Meu caminho, como o de muitas, não foi linear.

Descobrir, em idade adulta, que sou autista foi como encontrar uma chave esquecida que abre portas para lugares que sempre existiram dentro de mim, mas eram tidos como inadequados, diferentes, estranhos...


Durante décadas, me movi por caminhos que pareciam corretos, mas que não ressoavam com minha essência. Caminhos que outros queriam por mim.


A perimenopausa trouxe novos desafios e também uma oportunidade de redescobrir meu corpo, minhas emoções e minha voz.

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A Casa do Meio é um convite a todas as mulheres que se encontram entre fases da vida, entre momentos de guardar na memória o 3x4 do velho Eu e renascer, mais uma vez para um novo amanhã.


Para aquelas que, como eu, sentem o peso e a beleza de estar entre o fim e o começo, entre o que se esperava ser e o que realmente somos digo: respiremos fundo pois é hora de acolher cada ciclo, cada sensação, cada fragmento de nós mesmas.


A prática simbólica que proponho para setembro, mês de germinação, é simples: reserve alguns minutos do seu dia para escrever sobre uma semente interna: um desejo, uma intenção ou um aprendizado. Algo que você quer nutrir neste ciclo. Plante-a no papel, desenhe-a, visualize-a crescendo. Como a primavera desperta a terra, você desperta o seu próprio interior quando o movimenta e nutre.


Neste blog, trago reflexões, práticas simbólicas e histórias que transitam entre filosofia, psicanálise, biologia, mitopoética e abordagens holísticas. Minha intenção é compartilhar não apenas técnicas, mas experiências vividas, insights pessoais e pequenos gestos intencionais que possam inspirar cada mulher a reconhecer e habitar de forma consciente, sua Casa do Meio.


O caminho está à frente, e cada passo, por menor que pareça, é uma germinação silenciosa. A pergunta que deixo para neste início de setembro é: qual semente você deseja plantar neste mês?


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Até breve! 🌻


***

✍🏼 Por Rê Araújo

Filósofa da alma


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