Fluir com a vida
- Renata Araújo
- 9 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 5 dias
Recentemente uma grande amiga passou por um momento muito delicado de saúde, quase entrando num quadro de sepse; uma amiga de outra amiga está acometida por câncer; uma tia tem Parkinson... me pergunto até que ponto essas pessoas não tem o direito de sentirem raiva da própria condição e se nos cabe ousar em dizer "não fique assim".
Digo isso pois, em seu íntimo, elas trazem a sensação de "porque eu" recheada de raiva e coberta por ressentimento, além da sensação de injustiça.
Super compreendo essa angústia, que é legítima, mas também acredito que a gente se esquece de como tudo na vida conversa conosco, inclusive as doenças. Os sintomas trazem duras lições: resiliência, superação, aceitação, apreciação do tempo que se foi ou que resta, silêncio, desistência, (re)descoberta de amigos(as), entre outras tantas.
Assim, encarar os sintomas como recados da vida pode ser imprescindível para superá-los ou, pelo menos, aprender como eles, caso não tenham cura. Além disso, estar cercado das pessoas que nos amam é igualmente importante!
Temos muito medo do desconhecido, mas já é hora de aprendermos com a Vida, e não de lutarmos contra ela. É chegado o tempo de reconhecermo-nos como irmãos, filhos da mãe Terra, e parar de digladiar uns com os outros.
Se começarmos a ouvir, não julgar, instruir, respeitar e amar verdadeiramente uns aos outros como o Mestre Jesus e tantos outros ensinaram, compreenderemos o real significado da Vida, pois conseguiremos reconhecer que, para além das pessoas que conhecemos, existem muitas outras que estão unidas a nós, pelo simples fato de sermos Humanos e isso pode ser um fator ordenador e muito acolhedor.
🎧 Música: Ilumina Minha Mãe
Até breve! 🌻
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✍🏼 Por Rê Araújo
Filósofa da alma
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